De modo geral, ao lado do Mito/Religião, do Senso Comum, da Ciência e da Filosofia, a Arte é uma forma de conhecer muito particular, específica.
Conhecer algo, embora resulte de uma operação mental, é também uma ação: o modo como me relaciono com a natureza, com as coisas, com o outro e comigo mesmo está intimamente ligado ao modo como eu conheço.
O conhecimento artístico possibilita ao indivíduo escutar e ouvir, olhar e ver, sentir e pensar o mundo de forma especial.
O artista ultrapassa limites e lida com situações intraduzíveis…
Conteúdo
Características do conhecimento artístico
Concepções de arte na chamada cultura ocidental
A existência como obra de arte
Duração
4 horas-aulas particulares online ao vivo
25/08/2020
19/08/2020
Textos sobre Primeira Infância
Selecionei 10 textos disponíveis na internet sobre Primeira Infância. Tomara que sejam úteis pra você!
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30/06/2020
Como lidar com a ansiedade
Passado e Futuro não existem. O primeiro, porque já foi e o segundo, porque ainda não é. Não há o que fazer com eles. Não há como modificá-los, alterá-los. Estão completamente fora do nosso alcance. De fato, passado e futuro não têm a menor condição de existência.
Não raro, entretanto, definem - em alguns casos, definem totalmente - a vida de muita gente. Determinam, fixam, decretam, decidem cada um dos acontecimentos da vida. Ou seja, embora não existam, passado e futuro permanecem no presente.
Eis aí - tudo indica -, a origem de tantos males que afligem tantas pessoas. E se assim é em tempos 'normais', como está sendo em meio à pandemia do corona vírus? Se assim é em tempos de correria, quando muita coisa deixa de ser feita por falta de tempo, como está sendo esperar o tempo passar em meio a tanta incerteza?
Claro! A tendência é que sentimentos como perturbação, aperto no peito, sufoco, desamparo, carência e coisas parecidas venham à tona. Ocorre que sentimentos como esses são expressões de emoções que, assim como órgãos, tecidos, pele, ossos, músculos etc. são elementos constitutivos do ser humano. Fazem parte de nós, seja como matéria seja como ideia ou construção mental.
Emoções não são nem boas nem más. Temos que considerá-las, é certo!
Tratá-las como mais ou menos importantes, no entanto, é algo que cabe a cada um de nós.
Assim como passado e futuro, emoções não existem a não ser na nossa mente que, então, processa e reproduz as informações que lhe fornecemos. Vale dizer: a mente não produz dados; cada um de nós inventa, alimenta e sustenta a sua mente, enviando informações que, conscientemente ou não, queremos que ela processe e reproduza. Por outro lado, quem pode cessar ou diminuir esse movimento é cada um de nós também.
Lidar com a ansiedade, portanto, é algo possível. Pode ser mais ou menos simples, mais ou menos difícil, mais rápido ou mais lento. Não importa! O fato é que conseguimos lidar com ela. E não precisamos de remédio pra isto.
Alguns passos podem ser bem interessantes. Sugiro que experimente:
1] Compreender que a ansiedade faz parte do nosso ser e que todos somos ansiosos. Conhece alguém que, de verdade, não é?
2] Perceber que a ansiedade vem sempre acompanhada do medo que temos em relação ao futuro. Conhece alguém angustiado e ansioso com o passado?
3] Encontrar alguém que se disponha a ouvir seus medos, suas angústias. Dizer, verbalizar, nomear sentimentos funcionam como luz na escuridão.
4] Auto-aplicar pressão em determinados pontos no corpo promove enorme alívio de dores e bem estar. Nosso corpo é inteligente e tem capacidade de nos curar.
Caso necessite e queira aprofundar este tema, saiba mais clicando aqui.
Não raro, entretanto, definem - em alguns casos, definem totalmente - a vida de muita gente. Determinam, fixam, decretam, decidem cada um dos acontecimentos da vida. Ou seja, embora não existam, passado e futuro permanecem no presente.
Eis aí - tudo indica -, a origem de tantos males que afligem tantas pessoas. E se assim é em tempos 'normais', como está sendo em meio à pandemia do corona vírus? Se assim é em tempos de correria, quando muita coisa deixa de ser feita por falta de tempo, como está sendo esperar o tempo passar em meio a tanta incerteza?
Claro! A tendência é que sentimentos como perturbação, aperto no peito, sufoco, desamparo, carência e coisas parecidas venham à tona. Ocorre que sentimentos como esses são expressões de emoções que, assim como órgãos, tecidos, pele, ossos, músculos etc. são elementos constitutivos do ser humano. Fazem parte de nós, seja como matéria seja como ideia ou construção mental.
Emoções não são nem boas nem más. Temos que considerá-las, é certo!
Tratá-las como mais ou menos importantes, no entanto, é algo que cabe a cada um de nós.
Angústia, ansiedade e medo
Assim como passado e futuro, emoções não existem a não ser na nossa mente que, então, processa e reproduz as informações que lhe fornecemos. Vale dizer: a mente não produz dados; cada um de nós inventa, alimenta e sustenta a sua mente, enviando informações que, conscientemente ou não, queremos que ela processe e reproduza. Por outro lado, quem pode cessar ou diminuir esse movimento é cada um de nós também.
Lidar com a ansiedade, portanto, é algo possível. Pode ser mais ou menos simples, mais ou menos difícil, mais rápido ou mais lento. Não importa! O fato é que conseguimos lidar com ela. E não precisamos de remédio pra isto.
Alguns passos podem ser bem interessantes. Sugiro que experimente:
1] Compreender que a ansiedade faz parte do nosso ser e que todos somos ansiosos. Conhece alguém que, de verdade, não é?
2] Perceber que a ansiedade vem sempre acompanhada do medo que temos em relação ao futuro. Conhece alguém angustiado e ansioso com o passado?
3] Encontrar alguém que se disponha a ouvir seus medos, suas angústias. Dizer, verbalizar, nomear sentimentos funcionam como luz na escuridão.
4] Auto-aplicar pressão em determinados pontos no corpo promove enorme alívio de dores e bem estar. Nosso corpo é inteligente e tem capacidade de nos curar.
Caso necessite e queira aprofundar este tema, saiba mais clicando aqui.
26/06/2020
Modos de ver e lidar com o corpo
O que muitos entre nós não sabem é que esse jeito de olhar e lidar com o corpo e a doença é apenas um jeito. Interessante, mas tão somente um jeito. Há outros. Aliás, muitos outros. Alguns têm cerca de 6 mil anos de registros históricos, ou seja, há milênios vêm sendo testados, corrigidos, ampliados, aperfeiçoados.
A MTC - Medicina Tradicional Chinesa -, como se convencionou denominar um conjunto de terapêuticas milenares no continente asiático, é um desses outros jeitos. Anda mais antigo é a 'ciência da vida', ou Ayurveda. Há também a chamada Medicina Grega e, seguramente ainda mais antiga do que essas, a que responde genericamente por Medicina Indígena, através de seus pajés, rituais, plantas, banhos...
A MTC - Medicina Tradicional Chinesa -, como se convencionou denominar um conjunto de terapêuticas milenares no continente asiático, é um desses outros jeitos. Anda mais antigo é a 'ciência da vida', ou Ayurveda. Há também a chamada Medicina Grega e, seguramente ainda mais antiga do que essas, a que responde genericamente por Medicina Indígena, através de seus pajés, rituais, plantas, banhos...
O princípio básico dessas práticas medicinais é filosófico, diferentemente da atual Medicina Analítica, que se fundamenta na ciência moderna. Lembrando que o termo princípio quer dizer algo que tem origem e permanece, para essas outras artes de cura [exatamente o que significa Medicina], há uma substância não material e não visível, cujo nome é energia, que é responsável por toda e qualquer mudança em termos de vida. A MTC lhe dá o nome de Qi ou T'Chi.
Energia Qi - ou energia primordial ou o equivalente em outra cultura: força material, matéria, matéria-energia, força vital, energia vital... - é uma essência que governa e alimenta cada indivíduo e a natureza. É como a chama de fogo que mantém a vida, colocando-a em movimento através de canais energéticos ou Meridianos. Dessa forma, atua tanto dentro como fora dos corpos, sustentando o mundo material.
Quando é a energia vital o princípio que orienta a arte da cura, pode-se dizer que há, então, a prática da Medicina Sintética, que vê e trata o corpo não como máquina, mas como um todo. Sinais e sintomas são observados, diagnosticados e cuidados a partir de uma análise global do indivíduo para, então, buscar causa, natureza, localização da doença, relacionando-a com a energia vital. A terapia não é para esse ou aquele órgão, mas para o conjunto dos órgãos. Isto quer dizer que uma mesma doença pode ser tratada de maneira diferente, do mesmo modo que diferentes doenças podem ser tratadas de maneira semelhante.
Vale dizer, por fim, que nessa perspectiva, o foco não é a doença, mas o doente. Os sintomas servem como guias para o que mais interessa, ou seja, o desequilíbrio energético que, de fato, faz aparecer a doença e o sofrimento.
Energia Qi - ou energia primordial ou o equivalente em outra cultura: força material, matéria, matéria-energia, força vital, energia vital... - é uma essência que governa e alimenta cada indivíduo e a natureza. É como a chama de fogo que mantém a vida, colocando-a em movimento através de canais energéticos ou Meridianos. Dessa forma, atua tanto dentro como fora dos corpos, sustentando o mundo material.
Quando é a energia vital o princípio que orienta a arte da cura, pode-se dizer que há, então, a prática da Medicina Sintética, que vê e trata o corpo não como máquina, mas como um todo. Sinais e sintomas são observados, diagnosticados e cuidados a partir de uma análise global do indivíduo para, então, buscar causa, natureza, localização da doença, relacionando-a com a energia vital. A terapia não é para esse ou aquele órgão, mas para o conjunto dos órgãos. Isto quer dizer que uma mesma doença pode ser tratada de maneira diferente, do mesmo modo que diferentes doenças podem ser tratadas de maneira semelhante.
Vale dizer, por fim, que nessa perspectiva, o foco não é a doença, mas o doente. Os sintomas servem como guias para o que mais interessa, ou seja, o desequilíbrio energético que, de fato, faz aparecer a doença e o sofrimento.
E não é incrível que essas outras formas de conhecimento sejam simplesmente ignoradas por grande parte dos profissionais da saúde?
20/06/2020
Homem Máquina
Faz um tempo - cerca de 400 anos - que vem se desenvolvendo um modo de ver e lidar com o mundo essencialmente diferente dos que exitem há milênios: a chamada ciência moderna. Francis Bacon, Descartes, Galileu e Newton são nomes tidos como iniciadores desse novo jeito de pensar e agir diante da natureza, da sociedade, da economia, da política, da arte... e do corpo.
O que basicamente os caracteriza é a ideia de que vivemos numa grande máquina, num espaço totalmente geometrizado. A natureza, o corpo humano, a convivência social, a vida... são vistos e tratados como máquinas em funcionamento, determinadas e governadas por uma causa externa a elas, uma causalidade cega.
"Suponho que o corpo não é senão uma estátua ou máquina", diz Descartes. Supõe também que o universo é uma máquina e, assim como o corpo, devem seu funcionamento à alma. Ambos são parecidos com um relógio: quando alguma peça deixa de funcionar, ela pode ser consertada ou substituída.
Então, para tratar esse tipo de corpo - ou dessa máquina - criou-se uma medicina - a Medicina Analítica - baseada na crença de que a causa de qualquer enfermidade é externa ou exógena. Adotou-se uma metodologia que separa e pesquisa os diferentes tipos de doença, atendendo integralmente os passos a serem seguidos caso não se queira deixar enganar por falsas ideias, segundo Descartes, ou por "ídolos" ou "fantasmas", conforme Bacon.
O resultado disso é o que existe hoje como atenção oficial à saúde individual e coletiva: uma medicina super especializada e avançada, sobretudo para quem pode pagar. No geral, quando e onde ela é possível, o indivíduo é submetido a baterias de exames para então, talvez, ouvir algum diagnóstico detalhado mas incerto, e tem de se virar com receitas que, sem dúvida, fazem muito bem à indústria farmacêutica.
Felizmente há uns poucos - ainda muito poucos - profissionais da área de saúde que, embora formados pela Medicina Analítica, conseguem ampliar seus limites e não ignoram os mais de 5 mil anos de registros de outros modos de ver e lidar com o corpo humano. Há, inclusive, alguma política pública de saúde no Brasil que inclui alguns desses modos. Ao procederem assim, certamente contribuem para que nos vejamos e nos tratemos não como máquinas, mas como seres humanos.
O que basicamente os caracteriza é a ideia de que vivemos numa grande máquina, num espaço totalmente geometrizado. A natureza, o corpo humano, a convivência social, a vida... são vistos e tratados como máquinas em funcionamento, determinadas e governadas por uma causa externa a elas, uma causalidade cega.
"Suponho que o corpo não é senão uma estátua ou máquina", diz Descartes. Supõe também que o universo é uma máquina e, assim como o corpo, devem seu funcionamento à alma. Ambos são parecidos com um relógio: quando alguma peça deixa de funcionar, ela pode ser consertada ou substituída.
Então, para tratar esse tipo de corpo - ou dessa máquina - criou-se uma medicina - a Medicina Analítica - baseada na crença de que a causa de qualquer enfermidade é externa ou exógena. Adotou-se uma metodologia que separa e pesquisa os diferentes tipos de doença, atendendo integralmente os passos a serem seguidos caso não se queira deixar enganar por falsas ideias, segundo Descartes, ou por "ídolos" ou "fantasmas", conforme Bacon.
O resultado disso é o que existe hoje como atenção oficial à saúde individual e coletiva: uma medicina super especializada e avançada, sobretudo para quem pode pagar. No geral, quando e onde ela é possível, o indivíduo é submetido a baterias de exames para então, talvez, ouvir algum diagnóstico detalhado mas incerto, e tem de se virar com receitas que, sem dúvida, fazem muito bem à indústria farmacêutica.
Felizmente há uns poucos - ainda muito poucos - profissionais da área de saúde que, embora formados pela Medicina Analítica, conseguem ampliar seus limites e não ignoram os mais de 5 mil anos de registros de outros modos de ver e lidar com o corpo humano. Há, inclusive, alguma política pública de saúde no Brasil que inclui alguns desses modos. Ao procederem assim, certamente contribuem para que nos vejamos e nos tratemos não como máquinas, mas como seres humanos.
02/06/2020
Yin e Yang
“Só temos consciência do belo
Quando conhecemos o feio.
Só temos consciência do bom
Quando conhecemos o mau
Porquanto o Ser e o Existir
Se engendram mutuamente
O fácil e o difícil se completam
O grande e o pequeno são complementares
O alto e o baixo formam um todo
O som e o silêncio formam a harmonia
O passado e o futuro geram o tempo (...)”
[Tao Te Ching]
Esta ideia se repete em muitas outras culturas mundo afora. Para os chineses, tem a ver com o conceito de energia. O símbolo [junção de múltiplos pedacinhos] é Yin e Yang.
Yin tem a ver com o lado escuro da montanha e Yang, o lado iluminado da montanha. É o mesmo que sol e lua, figura e fundo, positivo e negativo. De um lado, o ativo, dinâmico e masculino. De outro, o passivo, estático e feminino. Dois lados da mesma moeda. Opostos que se complementam: um não existe sem o outro.
A polaridade se manifesta em tudo. Um polo contém o outro e também é contido pelo e no outro. Ora um, ora outro se sobressai, mas somente por um tempo. O que aparece é a dança dos contrários: lentamente um cresce até a destruição do outro, ao mesmo tempo em que o outro vai se transformando no um.
O que, de fato, os caracteriza é o movimento. Jamais estão estagnados!
Yin e Yang são opostos, mas não competem entre si. Não são confundem com bem e mal, como quer o maniqueísmo, que atribui valores ao que se opõe: ‘isto é do bem e aquilo é do mal’… O que interessa é o possível equilíbrio [bom] ou desequilíbrio [mau] entre eles.
Quando conhecemos o feio.
Só temos consciência do bom
Quando conhecemos o mau
Porquanto o Ser e o Existir
Se engendram mutuamente
O fácil e o difícil se completam
O grande e o pequeno são complementares
O alto e o baixo formam um todo
O som e o silêncio formam a harmonia
O passado e o futuro geram o tempo (...)”
[Tao Te Ching]
Esta ideia se repete em muitas outras culturas mundo afora. Para os chineses, tem a ver com o conceito de energia. O símbolo [junção de múltiplos pedacinhos] é Yin e Yang.
Yin tem a ver com o lado escuro da montanha e Yang, o lado iluminado da montanha. É o mesmo que sol e lua, figura e fundo, positivo e negativo. De um lado, o ativo, dinâmico e masculino. De outro, o passivo, estático e feminino. Dois lados da mesma moeda. Opostos que se complementam: um não existe sem o outro.
A polaridade se manifesta em tudo. Um polo contém o outro e também é contido pelo e no outro. Ora um, ora outro se sobressai, mas somente por um tempo. O que aparece é a dança dos contrários: lentamente um cresce até a destruição do outro, ao mesmo tempo em que o outro vai se transformando no um.
O que, de fato, os caracteriza é o movimento. Jamais estão estagnados!
Yin e Yang são opostos, mas não competem entre si. Não são confundem com bem e mal, como quer o maniqueísmo, que atribui valores ao que se opõe: ‘isto é do bem e aquilo é do mal’… O que interessa é o possível equilíbrio [bom] ou desequilíbrio [mau] entre eles.
23/04/2020
Aulas
A filosofia é um modo racional e critico de conhecer o mundo.
É exercício, portanto. É algo que exige tempo e dedicação.
Mas é também muito gratificante!
Pensar e decidir por conta própria, sem jamais desconsiderar o outro, são ações constitutivas de sujeitos autônomos... e livres.
Preencha o Formulário ao lado e aguarde contato para agendarmos o primeiro contato online.
É exercício, portanto. É algo que exige tempo e dedicação.
Mas é também muito gratificante!
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